Por Que Dizer que o Bitcoin é Volátil Demais é uma Falácia?

A narrativa de que o Bitcoin é “volátil demais” é repetida constantemente por governos, bancos e investidores tradicionais. Mas até que ponto essa afirmação faz sentido?

Neste artigo, vamos desconstruir essa falácia, analisar a volatilidade do Bitcoin sob uma perspectiva histórica e compará-la com a volatilidade do próprio dólar e de outros ativos.

Comparação com Outras Moedas e Ativos

A volatilidade do Bitcoin é frequentemente destacada sem uma análise justa em relação a outros ativos. Todas as moedas fiduciárias são voláteis quando medidas em termos de ativos fixos, como o ouro ou o próprio Bitcoin. O dólar americano, por exemplo, perdeu mais de 90% do seu poder de compra desde a criação do Federal Reserve em 1913.

    O que acontece é que, ao comparar o Bitcoin com o dólar, estamos usando uma referência cuja oferta é inflacionada constantemente. Nesse contexto, o Bitcoin aparenta ser volátil. Mas a realidade é que ele está se ajustando a um mercado monetário onde a inflação é norma. Considerar o dólar “estável” é ignorar sua desvalorização constante ao longo das décadas.

    A Perspectiva da Volatilidade ao Longo do Tempo

    A volatilidade do Bitcoin é naturalmente maior em seus primeiros anos, quando a adoção era incipiente e a liquidez era baixa. No entanto, à medida que o ativo amadurece e ganha mais adoção institucional e individual, a volatilidade tende a diminuir.

      Comparar a volatilidade atual do Bitcoin com seus primeiros anos é intelectualmente desonesto. Amazon, Google e Tesla também foram extremamente voláteis em seus primeiros anos. Hoje, Bitcoin se encontra em um estágio intermediário de adoção e já apresenta sinais claros de estabilização.

      Volatilidade vs. Risco

      Muitos confundem volatilidade com risco. Um ativo pode ser volátil, mas não necessariamente arriscado. Risco está relacionado à probabilidade de perda permanente de capital. No caso do Bitcoin, a volatilidade está mais ligada à sua fase de adoção do que à sua estrutura fundamental.

        Com uma oferta fixa de 21 milhões de unidades, o Bitcoin oferece uma proposta de reserva de valor que se fortalece no longo prazo, especialmente em um cenário onde o dólar continua a perder poder de compra por conta da impressão desenfreada de dinheiro.

        Manipulação do Termo ‘Volátil’

        O termo “volátil” é frequentemente usado como um argumento contra o Bitcoin por aqueles que têm interesse em manter o status quo financeiro. Bancos e governos utilizam essa narrativa para desincentivar a adoção do ativo. No entanto, a verdadeira questão é: quem é mais volátil? Um ativo que segue um protocolo fixo, sem manipulação de oferta (Bitcoin), ou uma moeda cujo poder de compra é corroído ano após ano pela inflação planejada?

          Se o dólar fosse medido em termos de ouro, o Bitcoin ou ativos fixos, sua volatilidade seria mais evidente. Mas como ele é a unidade de medida padrão, a erosão de seu poder de compra passa despercebida pela maioria.

          A Estrutura do Ciclo de Bitcoin

          Bitcoin passa por ciclos de halving a cada quatro anos, o que naturalmente cria ciclos de alta e baixa. Estes ciclos são intrínsecos ao funcionamento da rede e ajudam a ajustar o mercado à oferta limitada de moedas. A volatilidade, neste caso, não é um bug — é uma característica prevista que se torna menos acentuada com o passar do tempo.

            Conclusão

            A narrativa de que o Bitcoin é volátil demais ignora uma série de fatores fundamentais:

            • A inflação constante do dólar e de outras moedas fiduciárias.
            • A fase de adoção inicial do Bitcoin.
            • A manipulação do termo “volatilidade” para proteger interesses do sistema financeiro tradicional.

            Bitcoin é volátil? Sim, no curto prazo. Mas no longo prazo, ele se posiciona como um ativo sólido, transparente e com oferta limitada. A verdadeira falácia é considerar o dólar — um ativo inflacionário — como a referência de estabilidade.

            A volatilidade de curto prazo é o custo a ser pago por uma reserva de valor descentralizada e sem manipulação. E para aqueles que compreendem isso, o Bitcoin não é volátil demais — ele é, na verdade, uma oportunidade única de preservação de riqueza no longo prazo.


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